Nunca se andou tão depressa!
World Tour teve uma média de 42,229 km/h nas suas 36 corridas, um recorde histórico
Velocidade média das corridas subiu praticamente 2 km/h em relação às duas últimas décadas, atingindo-se um máximo de velocidade ao nível das façanhas de Tadej Pogacar e Mathieu van der Poel.
CARLOS FLÓRIDO
O Jogo - 30 Dec 2024
O principal circuito mundial de ciclismo, o WorldTour, com 36 corridas entre janeiro e outubro, encerrou este ano com uma média de velocidade de 42,229 km/h, bastante acima dos 41,807 do ano passado, que já eram o número mais alto apurado pelos estatísticos do ProCyclingStats. As tabelas só possuem valores deste século, mas é fácil calcular tratar-se do recorde absoluto de velocidade de uma época, até porque nos primeiros anos apurados as médias oscilavam entre os 39 e os 40 km/h.
Façanhas como as de Tadej Pogacar, que se sagrou campeão mundial com uma fuga de 100 km, fazendo uma média de 42,4 km/h nos 273,9 km de Zurique, ou as de Mathieu van der Poel, que venceu a Volta à Flandres (270 km) a 44,8 km/h e a Paris-Roubaix (259 km) a 47,8 km/h, ajudam a explicar o recorde, embora os dias mais rápidos do ano tenham sido outros: o belga Renewi Tour fez-se a 49,32 km/h e a 13.ª etapa da Volta a França, Agen-Pau, a 48,82 km/h. Jasper Philipsen venceu ambas ao sprint e no caso do Tour foi apenas a nona tirada em linha mais rápida da história: em 1999, os 194 km de Laval-Blois fizeram-se a 50,36 km/h. A Volta a França deste ano foi ganha por Pogacar a 41,4 km/h de média, aquém dos 42,102 de Jonas Vingegaard, recorde fixado em 2022.
Há várias explicações para o extraordinário aumento da velocidade e não passam pelo habitual chavão do doping. O material das bicicletas é melhor, a preparação mais evoluída, a pressão dos ciclistas tem obrigado os organizadores a encontrar melhores estradas e, acima de tudo, a forma de correr tornou-se mais agressiva. Pogacar (21 fugas registadas este ano) e Van der Poel são dois exemplos de quem corre sempre para ganhar e ataca cada vez mais de longe. Como os outros vão atrás...
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803,9 - Tadej Pogacar fugiu em 21 dos seus 58 dias de corrida deste ano, andando 803,9 km escapado – 8% do total que pedalou!
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Mai andati così veloci
Il World Tour ha registrato una media di 42,229 km/h nelle sue 36 gare, un record assoluto
La velocità media delle gare è aumentata di quasi 2 chilometri l'ora rispetto agli ultimi due decenni, raggiungendo una velocità massima pari alle imprese di Tadej Pogacar e Mathieu van der Poel.
CARLOS FLÓRIDO - O JOGO
30 dic 2024
Il principale circuito ciclistico mondiale, il World Tour, con 36 gare tra gennaio e ottobre, ha chiuso quest'anno con una velocità media di 42,229 km/h, ben al di sopra dei 41,807 dell'anno scorso, che era già il dato più alto calcolato dagli statistici di ProCyclingStats. Le tabelle riportano solo i dati di questo secolo, ma è facile calcolare che si tratta del record assoluto di velocità per una stagione, anche perché nei primi anni le medie si aggiravano tra i 39 e i 40 chilometri orari.
Risultati come quelli di Tadej Pogačar, che si è laureato campione del mondo con una fuga di 100 chilometri, con una media di 42,4 km/h sui 273,9 chilometri di Zurigo, o quelli di Mathieu van der Poel, che ha vinto il Giro delle Fiandre (270 km) a 44,8 km/h e la Parigi-Roubaix (259 km) a 47,8 km/h, contribuiscono a spiegare il record, anche se i giorni più veloci dell'anno sono stati diversi: il Giro del Belgio Renewi è andato a 49,32 km/h e la 13a tappa del Tour de France, Agen-Pau, a 48,32 km/h. Jasper Philipsen (nella foto) ha vinto entrambe le tappe in volata e nel caso del Tour si è trattato solo della nona tappa più veloce della storia: nel 1999, i 194 chilometri della Laval-Blois furono percorsi a 50,36 km/h. Il Tour de France di quest'anno è stato vinto da Pogačar a una media di 41,4 km/h, inferiore ai 42,102 di Jonas Vingegaard, il record stabilito nel 2022.
Le spiegazioni per lo straordinario aumento di velocità sono molteplici e non vanno oltre la solita parola d'ordine del doping. Le biciclette sono migliori, la preparazione è più avanzata, la pressione dei corridori ha costretto gli organizzatori a trovare strade migliori e, soprattutto, il modo di gareggiare è diventato più aggressivo. Pogačar (21 fughe registrate quest'anno) e van der Poel sono due esempi di chi corre sempre per vincere e attacca sempre più da lontano. Mentre gli altri seguono...
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803,9 - Tadej Pogacar è andato in fuga in 21 dei suoi 58 giorni di gara quest'anno, percorrendo 803,9 chilometri - l'8% del suo ciclismo totale!
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